Estar na exposição “Folha Curió: Memória e Literatura”, como curador, foi como revisitar cada passo da nossa caminhada coletiva. Como comunicador e parte ativa da construção da Folha Curió, ver nossas histórias ganharem espaço nas paredes da CasAvoa foi mais que uma conquista — foi um reencontro com as vozes que sempre resistiram no silêncio.​
A exposição, que marcou os cinco anos do nosso jornal comunitário, transformou o Espaço Cultural CasAvoa em um museu comunitário da memória do Curió. Durante 60 dias, moradores e visitantes puderam mergulhar nas sete edições impressas da Folha, nos cartazes lambe-lambe, nas fotos, nos textos e nas poesias que registram a força do nosso território. Tudo isso nasceu dentro da Livro Livre Curió Biblioteca Comunitária, e se expandiu com a CasAvoa, que hoje abriga o Museu Comunitário do bairro.
Participar dessa curadoria ao lado de Marcus Vinicius, Talles Azigon, Daniel França e Arth3mis foi uma experiência de afeto e compromisso. Cada detalhe da exposição foi pensado para que o Curió se visse ali — não como objeto de estudo, mas como sujeito da própria narrativa.​
A Folha Curió sempre foi mais que um jornal. É uma ferramenta de educomunicação, um espaço de escuta e de construção coletiva. Essa exposição reafirmou nosso propósito: fortalecer as identidades locais, preservar nossas memórias e inspirar novas gerações a contar suas próprias histórias.​​​​​​​​

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