Minha trajetória profissional começou no lugar que me formou como pessoa: o Curió, bairro onde nasci e cresci, em Fortaleza. Foi lá que criei o Folha Curió, um jornal comunitário feito para contar nossas histórias com as nossas palavras.
Em 2018, a Folha ganhou destaque no Ceará como uma experiência potente de imprensa popular. Foram sete edições impressas, distribuídas diretamente na comunidade. Cada uma construída a partir da escuta dos moradores, do resgate da história local e da valorização do que o noticiário de fora costuma apagar: o que a gente tem de bom. verdade

Assumi a redação, a produção das pautas, a organização da equipe e a entrega do jornal nas mãos de quem vive o Curió todos os dias. Essa vivência foi essencial para fortalecer a identidade cultural do bairro e também para ampliar a visibilidade do meu trabalho como comunicador.
A partir da Folha Curió, fui convidado a integrar a equipe de comunicação da Prefeitura de Fortaleza, onde aprofundei minha experiência no setor público, trabalhando com assessoria, produção de conteúdo e estratégias institucionais.
Hoje, levo comigo tudo o que aprendi no Curió. Acredito na comunicação como ferramenta de inclusão, transformação e pertencimento. Meu propósito é criar projetos que aproximem pessoas, fortaleçam marcas e revelem o valor das narrativas locais — com escuta, cuidado e verdade.
​A Folha Curió não foi apenas um jornal; foi o ponto de partida para a formação de um coletivo de comunicação comunitária que transformou o Curió em um polo de criação cultural e resistência. A partir das páginas impressas, reunimos vozes diversas que acreditavam no poder da palavra como ferramenta de transformação. Daniel França, Talles Azigon, Daniel Firmino, Marcus Vinicius, Ingrid Pontes, Ayla Nobre, Pehaga, Arianne Mattos e tantas outras pessoas se uniram para construir narrativas que refletissem a realidade e os sonhos da comunidade. 
Juntos, criamos espaços como a CasAvoa, que se tornou sede da Folha Curió e da Biblioteca Comunitária Livro Livre Curió, ampliando nosso alcance e fortalecendo nossos laços. Esse coletivo não apenas produziu conteúdo; cultivou pertencimento, inspirou novos projetos e mostrou que, quando a comunidade se reconhece nas histórias contadas, ela se empodera e transforma sua realidade.​​​​​​​

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